Não sou fotógrafa, nem nada que se pareça: a minha máquina fotográfica tem oito anos - não faz metade do que as máquinas recentes fazem - a minha lente preferida é, provavelmente, a mais barata no mercado Canon e a última vez que investi numa formação em fotografia devia ter 17 anos.
Estudo marketing e trabalho em ótica, portanto, nenhuma ligação oficial com artes, a não ser o amor.
É muito, muito raro ter folgas ao fim-de-semana, no entanto, no passado sábado a minha folga coincidia com o concerto do Paulo Sousa na Festa da Juventude na Trofa e ele desafiou-me a ir com a equipa dele fazer um registo, de nada em particular e de tudo no geral.
Tive várias vezes para dizer que não ia: porque o Paulo tem uma sensibilidade visual das mais apuradas que conheço, e porque eu sabia que em ambientes de luz não-natural a minha máquina nem sempre responde como eu idealizo.
Acordámos que eu iria, sem expectativas: se resultasse em boas imagens, perfeito - se não, paciência.
Foi um dia diferente, cansativo e muito divertido. O Paulo é a voz de uma equipa tão divertida como profissional e eu senti-me em casa.
Quando não há imposições de carácter laboral e nos sentimos em casa, o que gostamos de fazer sai naturalmente: consegui imagens que me fazem sorrir e que os fazem sorrir também. Não tenho registos forçados, poses ou sorrisos amarelos.
Registei o ambiente, tal e qual como foi.
Eu gosto muito de fotografia, sempre.
Mas gosto muito mais de fotografia, quando é de verdade!
sexta-feira, 22 de julho de 2016
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Podes não ser fotógrafa profissional mas as tuas fotografias fazem-nos sorrir e isso já é muito especial =)
ResponderEliminarParabéns*