Uma pessoa que quer ser culta não assume de bom grado ler clássicos fascinantes da literatura como é o caso das 50 Sombras de Grey ou o Diário de Bridget Jones. Eu leio. E não o escrevo com orgulho. Não são os livros em que sublinho frases a marcador cor-de-rosa (manias!) mas são os livros que me fazem fugir da realidade. Há quem veja filmes, eu leio livros destes. Há quem veja documentários, eu leio bons livros.
Tudo isto porque tive conhecimento de que a Carolina Deslandes tinha escrito um livro. Clichê. Ainda assim, curiosa, comprei-o e repreendi-me: "tu não gostas de clichês"!O título é: isto não é um livro. O título deveria ser: de facto, tu não gostas de clichês.
Uma chapada. Uma artista.
Não sou fã da música da Carolina mas nunca me esqueci dela, vestida de branco num estúdio em Paço de Arcos a cantar o Angel numa gala dos ídolos sobre cinema. Boa memória selectiva. Foi lindo.
Hoje fiquei fã das metáforas da Carolina. Da inteligência da Carolina. Do amor da Carolina. Da forma da Carolina. Escrever e ver, o mundo.
Menosprezei uma miúda porque é gira, canta bem e lançou um livro. (Se calhar ando a aprender que nem todas as pessoas giras que cantam bem, são clichês! Ainda bem!)
Literalmente, não julguem o livro pela capa. Não é para adolescentes. Não é só grafismo. Não é vazio.
Não é (só mais) um livro!
Adoro ler-te!
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