# Exceções

Isto de viver em duas cidades tem feito com que eu falhe ainda mais com as pessoas que gosto. Não é desculpa, e eu até acho que até me organizo mais ou menos bem, mas por inúmeros motivos estou meses sem ver pessoas com quem gostaria de estar todos os dias. 

Numa manhã fria, com um sol de inverno maravilhoso, a S. pediu-me que fosse ter com ela à praia. 
Quando lá cheguei, encontrei-a sentada numa toalha sobre a areia, e percebi que ela tinha trazido o pequeno-almoço até à praia em jeito de piquenique. Derreti-me nesse instante. 

Bolo caseiro, bolachas e leite com café quentinho: lembrou-se de tudo! 
Foi dos mimos mais especiais que já recebi! 








Conheci a Susana quando ela andava no 9º ano e eu no primeiro do secundário, de escolas diferentes. Conheci-a numa apresentação onde cada aluno explicava as suas expectativas para o futuro. A Susana disse que queria ser enfermeira, e eu nunca mais me esqueci disso! 
Passaram 6 anos, e a Susana está a estudar enfermagem. É das poucas pessoas que conheço que creio que nasceram para o seu sonho. A Susana nasceu para ajudar, sem dúvida alguma.

É para mim tão inacreditável haver uma rapariga, com a idade dela e as características dela, que se torna complicado escrever sobre isso. É demasiado pessoal, demasiado familiar para se exteriorizar. 

Quem conhece a Susana, sabe que por mais palavras que sejam escritas, nunca chegam para a adjectivar. A Susana é a excepção à regra. A Susana transmite uma paz gigante. A Susana é o meu ponto de equilíbrio, e quando me imagino a ser uma pessoa melhor, imagino-me a ser um bocadinho mais como ela. 





(A Susana também tem um blog - que mostra um bocadinho como esta miúda é um tesouro!) 

Pirosisses à parte, obrigada Su, por tudo!



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