Eu a-d-o-r-o livros! Não me basta ler jornais, revistas, blogs ou sites: do que eu gosto mesmo é de um livro, com capa, dedicatória, agradecimentos, letras pequeninas e páginas amareladas.
Gosto de livros que vejam o lado bom, histórias positivas, românticas, piegas, divertidas, sonhadas,... Mas isto é comum a todas as artes: não gosto de filmes de drama (mesmo drama) ou terror, normalmente não gosto de músicas tristes e peças de teatro divertidas ou musicais são as minhas favoritas. Os livros não são excepção: gosto do que remete para coisas boas e emoções positivas.
Não gosto de livros-novos. Ou seja, gosto do acto de comprar um livro: de passear na livraria, ler o prefácio, sentir-lhes o toque. Mas, geralmente, nunca compro um livro ao acaso. Quando entro numa livraria sei exactamente o que quero: autor, título e editora. Posso permitir-me a conhecer outras obras, mas a que compro é a que estava pensada. Mas não gosto do aspecto-novo dos livros: gosto que se note que o livro foi usado, foi lido, passeou comigo em Lisboa, andou de comboio e autocarro na confusão da minha mala, conheceu os corredores da faculdade e o Starbucks (ou o Ler Devagar). Tenho uma mania - a minha mania - relativamente aos livros: gosto de escrever neles: quando são livros técnicos escrevo notas e raciocínios, e quando são os meus livros (livros de leitura de lazer, diga-se) gosto de sublinhar - a marcador, mesmo - as frases que mais gosto!
Consigo criar assim a minha enciclopédia-de-palavras-que-vão-fazer-sentido-em-algum-momento. E acreditem que é útil - os autores conseguem escrever sempre os meus pensamentos :))
Consigo criar assim a minha enciclopédia-de-palavras-que-vão-fazer-sentido-em-algum-momento. E acreditem que é útil - os autores conseguem escrever sempre os meus pensamentos :))
Assim decidi criar uma secção neste meu blog-bebé dedicada aos livros que leio: com direito a opinião e à partilha das minhas frases favoritas - aquelas que sublinhei a marcador.
E vou começar com o livro que li hoje.
Conheci - tive conhecimento, se bem que sinto conhece-la (ou sinta vontade nisso) - a Catarina Beato por causa de um almoço no Lx Factory. Passo a explicar: procurava (no google) alguma indicação/opinião sobre o Café da Fábrica pois queria lá ir almoçar: encontrei um blog duma fotografa - que desconhecia mas da qual estou c-o-m-p-l-e-t-a-m-e-n-t-e fã - que teria fotografado a Catarina no tal Café da Fábrica: e sobre o café não aprendi nada, mas cheguei até ao blog da Catarina: Dias de Uma Princesa - apaixonei-me. Comprei o livro de seguida.
O livro é o blog - mas eu já disse que gosto de livros. Ler um blog não é igual a ler um livro (ainda que os caracteres sejam os mesmos), da mesma forma que escrever num computador não é igual a escrever à mão: a inspiração foge entre os espaços das teclas.
Não é um clássico da literatura, não é Eça de Queiroz nem José Rodrigues dos Santos: mas é a Catarina e é dos livros mais verdadeiros que já li! É a história dela, os medos dela, os mimos dela, a casa dela, o carro dela, o pai dela, os sonhos dela, as ansiedades dela,... dela, minhas e de 99% das pessoas que o lêem: cada virgula é tão sincera que se trata de uma conversa entre amigas - e as amigas, mesmo amigas, sentem as conquistas da outra, os medos, as lágrimas e os sorrisos.
Mas acho que encarar a vida com doçura pode não resolver problemas mas também não constrói problemas novos.
Tenho amores que ainda me doem e tiram o sono nas noites em que o silêncio me incomoda, que chamam o pior de mim quando só tinha de estar o bom.
Dormir ao lado de um homem é um acto de intimidade tremenda.
Já-vivi-histórias-de-amor. Mãos que sabiam tocar-me a pele. Silêncios doces. Lembro-lhes o início. Esqueci-lhes o fim. É por isso que volto a onde fui feliz.
Diz-se que tempo é dinheiro. Eu confirmo. O desemprego deu-me a possibilidade de viver com tempo.
Desempregada e sorridente? Desempregada e feliz? Não! Desempregado quer-se miserável. A chorar, de preferência. Sempre mas sempre a queixar-se da vida. E mal vestida, se faz favor.
(...) Tenho vergonha de ir às compras.
Gastar dinheiro em qualquer bem não essencial ou mesmo num pacote de esparguete que seja gourmet e não marca branca, provoca-me um enorme constrangimento.
É o livro da verdade, da sinceridade, a boa-onda, do pensamento positivo, dos sorrisos e do monopólio-do-comando :))
Obrigada Catarina! Publica outro, e outro, ... e outro! Por favor!
A lição dessa página fotografada é adorável, concordo que o tempo vale mais que o dinheiro. Vou ver se encontro esse livro por aqui, deu uma vontade de ler!
ResponderEliminarBeijos,
http://www.garotasdizem.com/
Alo Lorenna :)
EliminarO livro está cheio de frases lindas!
Não sei se o encontras no Brasil... ele é recente aqui em Portugal! Mas acredito que chegará ai!
Também podes ir seguindo o blog da autora :) http://diasdeumaprincesa.clix.pt/
Beijinhos e obrigada <3